É engraçado como pensamos e agimos como
algumas pessoas que nem conhecemos pessoalmente. Alguns depoimentos que li de
colegas e autores são exatamente aquilo que vivi ou penso. Desde os sete anos
de idade, sou viciada em livros. Os meus pais são pessoas ávidas por
informações, então sempre leram muito, até hoje trocamos livros. Este fato me
incentivou a ler sempre. Leio tudo o que aparece, às vezes início uma leitura
que não me agrada muito, mas nunca desisto, não sei parar na metade de um
livro, tenho que lê-lo até o fim, talvez seja uma mania, mas é assim que ajo.
Os
livros são os nossos melhores amigos. Nos fascinam, nos ensinam, nos fazem
conhecer outras culturas, pessoas, saber como que elas vivem, o que pensam.
Quem tem um livro por perto, nunca está sozinho. Não existe solidão diante de
um livro. O livro nos preenche como seres humanos, pois nos desenvolve para a
humanidade, ou seja, para que aceitemos as pessoas como elas são, para que
respeitemos as diferenças alheias, para que possamos nos desenvolver em uma
sociedade digna.
Hoje
em dia, eu leio de três a quatro livros de uma só vez. Antes algumas pessoas me
criticavam por isso, mas descobri que os cientistas fizeram uma pesquisa e
chegaram a conclusão de que ler vários livros ao mesmo tempo, estimula o
cérebro. Então meu cérebro está ativo!
Em
minhas aulas sempre tenho um livro sobre a mesa. Venho utilizando este método desde
2005, quando lecionei em uma escola muito humilde. Percebi que os alunos
ficavam curiosos com as capas dos livros ou com algum comentário que eu fazia
sobre o mesmo. Consegui despertá-los para a importância da leitura. Tirei
cópias de um capítulo do livro: "Escaravelho do diabo", da Série
Vaga-lume, e distribui entre os alunos. Quase enlouqueci, pois todos amaram o
capítulo e queriam mais. Foi um sucesso, depois deste livro, eles me pediam
mais e mais livros.
Sempre
cito algum trecho de um livro que esteja lendo. Muitas vezes a leitura se
transforma em debate, acho o máximo. Este ano estou lecionando para as 5as
séries, e a leitura de um trecho, tornou-se hábito, quando não o faço, os
alunos me cobram.
Desta forma, penso que a leitura
liberta, permite que viajemos a lugares longínquos sem precisarmos estar
necessariamente lá. Habilita a nossa mente para a vida imaginária, a mais real
de todas, e nos prepara para o seu lado mais real.
A leitura é o oxigênio de um ser
pensante.
Xenia
Inajá dos Santos
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